​​​​​​​​A C&A é pioneira no monitoramento de sua rede de fornecimento no Brasil. Desde 1996, ela tem um Código de Conduta de Fornecimento de Mercadorias cuja aceitação é obrigatória em todo o mundo. Ele pode ser consultado aqui.

Em 2006, a empresa criou um sistema de auditoria, cujo objetivo é coibir qualquer tipo de mão de obra irregular e buscar a melhoria contínua das condições de trabalho e questões ambientais na sua rede de fornecimento.

Em 2010, contribuímos para a construção do programa de certificação da ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil). Nesse mesmo ano, também fomos uma das primeiras empresas do varejo de moda a assinar o Pacto pela Erradicação do Trabalho Escravo e convidamos nossos fornecedores a fazerem o mesmo. Em 2013, quando foi lançado o aplicativo Moda Livre, fomos a única empresa a ter o farol verde, indicando um compromisso com uma rede de fornecimento sustentável. Essa classificação se mantém verde até hoje. 

Fazemos o processo de seleção de nossos fornecedores para garantir que padrões justos sejam atendidos por meio de rigorosa auditoria em 100% das fábricas que produzem as peças da C&A. Eles são classificados de acordo com as boas práticas, sendo A e B os níveis mais elevados. Trabalhamos para coibir qualquer tipo de mão de obra irregular e buscar a melhoria contínua das condições de trabalho e dos indicadores ambientais em nossa rede de fornecimento. Questões como trabalho análogo ao de escravo e trabalho infantil são consideradas infrações inaceitáveis, levando a suspensão imediata do fornecedor.

Em 2018*, auditamos 723 unidades de produção dos tiers 1 e 2
​(fornecedores e subcontratados), o que representa cerca de 1.400 auditorias no ano e mais de 130 itens verificados. Esses itens contam com a etapa de entrevista junto a funcionários das fábricas, e direciona que sejam entrevistados pelo menos 5% de funcionários por fábrica visitada, amostra mínima para empresa de médio e grande porte. Para empresas de pequeno porte essa amostra é de 20%.

Nas auditorias de 2018, identificamos mais de 90 pessoas estrangeiras na nossa base, representando aproximadamente 0,10% em fornecedores e 0,15% em subcontratados.

Quanto à divisão por gênero, nos fornecedores 49% dos trabalhadores são mulheres e 51% homens. Enquanto que nos subcontratados, as mulheres representam a maioria dos trabalhadores – 69%, e 31% de homens.

Desde de o início do monitoramento, já foram realizadas mais de 17 mil auditorias, e 100% da nossa rede de fornecimento (fornecedores e subcontratados) recebem pelo menos uma auditoria ao ano.

Recentemente, também desenvolvemos um “Manual de Boas Práticas de Trabalho”, que pode ser acessado aqui​. Direcionado à rede de fornecimento, é mais uma forma de disseminar essas boas práticas e orientar as unidades produtivas que fabricam direta ou indiretamente nossos produtos a se conectarem com nosso propósito. 

​(*) Ano comercial – de março de 2018 até fevereiro de 2019

​Foto: Tatiana Cardeal acervo Instituto C&A